
Como terá sido a reação daquela que não pagava as contas dele ao ser desbancada pela Jenifer? Quando a pessoa acha que ainda há muito a ser vivido no mesmo lado e escolhe permanecer em seu estado não livresficado, não é muito difícil imaginar a "resposta". O "muito" a ser experimentado, na realidade, são os muitos ídolos que a pessoa guarda com carinho no coração, e a "vida" consiste em conquistá-los, materializar tais "sonhos", para só depois de ter provado a "diferença" e "felicidade" que eles trazem, tentar ter um caso com a Verdade. Sim, porque raramente ela irá comparar o antes e o depois e desacreditar em seu "progresso". De onde virá então a ousadia necessária para quebrar sua união com a falsidade? Pois na Verdade não há qualquer traço de fraqueza emocional: ou você fica com Ela e nada mais, ou não há Negócio.
O "jogo" também é "social", ou seja, faz parte do "sucesso" mostrar aos outros que vieram nus ao mundo o que você adquiriu de "melhor" do que eles puderam, e que não é o Cavalo Preto. Se ele estava andando de Fiat Uno com a perua, provavelmente ela quis se vingar "trabalhando" pesado no escritório e na academia para desfilar de X4 e também melhorar o revestimento da carne morta, de forma a conseguir outro mais "belo" do que ele, dar carona ao mesmo rumo a Lugar nenhum e causar "ciúmes" nele e "inveja" nela. O comportamento do invíduo centrado no ego é bem previsível; ele não pensa, sente, diz e faz nada de Novo que vá além dos mesmos limites dentro dos quais a geração anterior "viveu". É uma questão de frequência em que a pessoa mantém-se sintonizada. E como são poucos que vibram na Alta, somente eles escutam Algo diferente.
É por essa "razão" que as outras pessoas, as velhas sem individualidade, matariam pelas "oportunidades". Basta ver como o caos no Rio se desenvolve a partir da incredulidade; os próprios "ricos" provocam os "pobres" quando têm a intenção de se mostrarem "privilegiados". Quando o "pobre" não questiona nada, não busca um Bem melhor para crer e ter, o resultado é um tolo invejando o outro. Assim, ele dá uma mãozinha para o "rico" crer que está realmente aproveitando mais seu tempo, antes de cair num lugar muito pior do que uma favela, do qual não vai sair nunca. Lá não haverá lembrança alguma da "vida" na mansão, somente daquela no caixão, da situação de imobilidade em que permaneceu o tempo todo que teve para mudar realmente e foi desperdiçado.
Quem mandou você ser "curioso" e vir xeretar esta Casa? Agora ouviu Tudo que não queria.